• Preservar a memória institucional

  • Voltar

O interesse pelos arquivos pessoais como fontes de pesquisa para a escrita da história e preservação da memória decorre do fato de a “escrita de si” ali preservada em suportes variados (cartas, diários, textos autobiográficos, dentro outros) revelar muito sobre o contexto histórico social das personalidades e não apenas do indivíduo em si.

O material pertencente ao “projeto memória” é de uma riqueza inestimável. Ao analisarmos os documentos, percorremos uma linha temporal abstrata que se inicia na juventude dos pesquisadores, em suas calorosas épocas de estudantes de geologia, e acompanhamos por meio de documentos, fotos, objetos e lembranças o transcorrer de parte da história do curso de geologia na USP (FFCL, Alameda Glete, construção do prédio atual do IGc); da política nacional e internacional (ditadura militar, comunismo russo, abertura democrática); da estruturação financeira e monetária brasileira (documentos detalhados de financiamento das pesquisas); da evolução tecnológica (equipamentos antigos, prazos de testes, envios internacionais, custos).

O “Projeto Memória” atualmente conta com fundos de memória de professores do Instituto, além de uma rica e ampla documentação referente à memória institucional do IGc/USP. Este acervo dispõe de aproximadamente 12 mil fotos de alunos, funcionários, professores, eventos, construções, aulas, campos e viagens, pessoais e institucionais que percorrem os últimos 100 anos de história das geociências.